É muito frustrante quando o carro falha justamente quando precisamos dele, não é? Com a vida cada vez mais corrida, imprevistos como esse podem atrapalhar (e muito) nosso dia a dia.
Uma das soluções mais comuns que acabamos recorrendo é o famoso “tranco”, que pode usar diferentes métodos para fazer o veículo funcionar. Embora essa técnica possa ser super útil em emergências, é importante lembrar que ela envolve riscos e pode danificar o carro.
Então, bora com a gente, no artigo de hoje, entender melhor como é o processo de dar tranco no carro e os riscos de usar a técnica, além de conferir dicas para evitar dores de cabeça depois!
O que significa “dar tranco” no carro?
Dar um tranco é um jeito de se referir à técnica de fazer o veículo pegar quando a bateria está fraca ou zerada. Sabe quando você esquece o farol ligado a noite toda e no dia seguinte o carro não liga? Então, o “tranco” é a solução de emergência para esse tipo de situação.
Em termos simples, ele nada mais é do que utilizar a força do movimento do veículo para iniciar o motor. Isso é feito colocando o veículo em segunda marcha, soltando a embreagem rapidamente enquanto o carro está em movimento.
Para ilustrar melhor essa definição, imagine a seguinte cena: você está no meio de uma rodovia deserta à noite durante uma roadtrip; a bateria morreu e você não tem cabos de jumper por perto, muito menos um posto de combustível próximo.
Saber dar um tranco pode ser a diferença entre ficar na estrada ou conseguir seguir viagem. Porém, é importante dizer que essa técnica, apesar de bastante utilizada, pode trazer alguns problemas mecânicos que talvez você nem imagine.
“Tranco” vs. partida elétrica: quais as diferenças?
Ao comparar o tranco com a partida elétrica, é importante entender que cada método tem seus prós e contras — dependendo da situação e até mesmo do tipo de carro. Bora entender com mais detalhes essa diferença:
Tranco
Como vimos, o tranco pode ser uma saída em emergência quando a bateria está zerada, especialmente em carros mais antigos, sem injeção eletrônica. No entanto, em veículos mais modernos, que possuem sistemas eletrônicos bem mais avançados, essa técnica pode acabar danificando o sistema de injeção ou até mesmo o motor — e ninguém quer passar por uma situação como essa, certo?
Partida elétrica
Por outro lado, a partida elétrica é o jeito padrão de ligar a maioria dos carros modernos. É super prática, segura para os componentes eletrônicos e não exige tanto esforço físico. Contudo, esse método depende totalmente da bateria — e, se ela estiver fraca ou descarregada, a partida elétrica simplesmente não vai funcionar.
Ou seja, antes de decidir entre dar tranco ou usar a partida elétrica, é importante considerar o cenário e as características do seu veículo. Assim, você evita possíveis dore de cabeça e ainda garante que está fazendo a escolha certa para o momento de necessidade!
Mas afinal, como dar partida no carro com a técnica do “tranco”?
Agora que você já sabe o que é dar tranco, quando e porque ele pode ser necessário, é super importante entender como fazer isso da forma certa. Mas antes, vale lembrar que essa prática pode acabar prejudicando o carro — afinal, você estará forçando vários componentes do motor, como a correia dentada, as válvulas e os pistões.
Com isso em mente, vamos ao passo a passo de como dar tranco sozinho(a):
1. Encontre um local seguro
Primeiro, procure uma ladeira ou uma superfície plana. O lugar precisa estar tranquilo, sem muito trânsito, para evitar qualquer risco de acidente.
2. Prepare o veículo
Deixe o carro em ponto morto, sente-se ao volante, gire a chave e pise na embreagem. Engate a segunda marcha (ou a primeira, se a ladeira for muito íngreme) e não se esqueça de soltar o freio de mão. Isso ajudará na hora de dar aquele empurrão inicial e evitar que o veículo engate por acidente enquanto está em movimento.
3. Empurre o veículo
Com o freio de mão liberado e o câmbio em ponto morto, comece a empurrá-lo. O ideal é que ele alcance uma velocidade razoável, algo entre 8 e 15 km/h, para o motor conseguir ligar direitinho. Se possível, peça para alguém empurrar enquanto você dirige.
4. Engate a segunda marcha
Assim que o carro começar a andar, pise na embreagem e engate a segunda. Essa marcha é a ideal porque ela transfere a força do motor de um jeito mais suave, diminuindo o risco de dar problemas na transmissão, por exemplo.
5. Tire o pé a embreagem
Quando você tiver na velocidade ideal e com a segunda marcha engatada, é hora de soltar a embreagem de uma vez só. O motor deve sentir o tranco e funcionar na mesma hora! Depois, vá acelerando de leve para mantê-lo ligado e não deixar ele morrer de novo, beleza?
Se não funcionar de primeira, saiba que, às vezes, precisará de algumas tentativas para dar certo. Mas, se o carro continuar teimando em não ligar, pode ser sinal de algo mais sério — e aí, melhor procurar ajuda profissional em uma oficina!
Riscos de “dar tranco” no carro
Agora que você já sabe como dar tranco no carro, é hora de entender alguns cuidados e riscos associados a essa técnica. Vem conferir os mais comuns:
1. Danos à correia dentada
Dar tranco no carro pode ser como “dar um soco” no motor — e toda a força causada por essa técnica pode trazer um desgaste significativo para a correia dentada do seu veículo. Além disso, como tudo acaba por estar interligado, essa pancada pode acabar estragando outras peças também e, no final das contas, o barato pode sair caro.
2. Danos aos circuitos eletrônicos
Ao forçar a partida do carro através do tranco, você submete o sistema elétrico a um grande estresse. Essa sobrecarga pode danificar componentes importantes, como o motor de arranque, a bateria e até mesmo algumas partes do sistema de iluminação.
3. Danos ao motor
É importante ter em mente que dar tranco no carro causa um grande estresse no motor. Essa prática força o sistema de partida além de seus limites normais, o que pode levar a vários problemas, já que ele não foi projetado para esse tipo de impacto — o funcionamento normal é suave e sincronizado.
Leia também: Como identificar problemas no motor do carro?
4. Danos à injeção de combustível
Por fim, dar tranco no veículo pode causar falhas na injeção de combustível. Com isso, parte é queimada, parte vai para o catalisador, aumentando a poluição e o risco de multas.
Posso dar tranco em carros com injeção eletrônica?
Dar tranco em carros com injeção eletrônica não é uma prática recomendada. A injeção eletrônica é um sistema bastante preciso que dosa o combustível no motor de acordo com fatores como rotação e aceleração, e o tranco interfere justamente nesse processo.
Ao tentar dar tranco em um automóvel com injeção eletrônica, o motor não recebe a quantidade correta de combustível. Como vimos, podem ocorrer falhas na ignição e até mesmo problemas no sistema de ignição. Tenso, não é mesmo?
Leia também: Erros comuns que podem danificar o carro
Importância da manutenção preventiva
Cuidar direitinho do seu carro com manutenções preventivas é a chave para evitar o tranco e as dores de cabeça que vêm com ele. Por isso, manter tudo em dia com a preventiva faz toda a diferença! Dá só uma olhada em outros motivos para apostar nesse hábito:
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Em primeiro lugar, ela te ajuda a manter o motor em dia com as revisões periódicas. Isso inclui trocar o óleo, conforme o manual da fabricante e garantir que todos os componentes estejam limpos e em bom estado.
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Em segundo lugar, a manutenção preventiva também inclui a verificação regular da bateria, garantindo que ela esteja sempre carregada e em bom estado.
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Por último, mas não menos importante, a manutenção preventiva também inclui a verificação regular dos sistemas elétrico e de ignição, garantindo que estejam funcionando corretamente. Problemas nesses sistemas podem resultar na necessidade de dar tranco no carro, o que, como já discutimos, pode causar sérios danos.
Leia também: Entenda a importância da manutenção preventiva no veículo
Nesse artigo, discutimos a técnica de “dar tranco” no carro, os riscos envolvidos e a importância de avaliar a situação antes de tentar aplicá-la. Contudo, sabemos que às vezes alguns imprevistos acontecem e nada melhor do que poder contar com uma rede de postos de combustíveis confiáveis para te ajudar, não é mesmo?
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